Aqueles que foram para o litoral, não devem esquecer de administrar um medicamento para prevenir o “verme do coração” (dirofilariose) em seus cães.
A doença é causa a pela picada de mosquitos, assim, mesmo que você não tenha deixado seu cão ir à praia ,solto no sítio ou fazenda, ele pode ter sido infectado. O medicamento só pode ser indicado e comprado com receita veterinária.
Se você foi para o sítio ou fazenda, seu amigão pode trazer companhia: carrapatos e bernes. Se os carrapatos aparecerem, uma boa tosa e um banho carrapaticida (de preferência em um pet shop) ajudarão. Carrapatos são transmissores de doenças como Babesiose e Erlichiose. Nem todo o carrapato está infectado, mas se você notar seu animal apático, sem apetite e sonolento, após uma infestação por carrapatos, procure o veterinário.
Os bernes (larvas de moscas) devem ser retirados pelo veterinário. Para detectar a presença de um berne, basta observar um pequeno orifício na pele do animal e coceira insistente na região. Os bernes podem aparecer em qualquer local do corpo, mesmo entre os dedos, orelhas, etc.. São locais sensíveis, deixe para o veterinário a remoção das larvas.
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.
O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais.
A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”.
Abaixo podemos ver as principais áreas de risco da Leishmaniose visceral humana. E no caso da Leishmaniose visceral canina as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as mais prevalentes, porem a doença tem avançado também nos Estados da região Sudeste.